segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Triste lugar

Que triste lugar este
para um pássaro cantar.

Que silêncio implacável
calou todas as bocas?

Que grito de saudade
se soltou
das gargantas enlutadas
com a força de mil vagas.

Soa o cair da noite.

Como te quero
e sinto a tua ausência.

Das palavras que me restam
torno o sonho interminável.
Amor
que do teu ventre
ao Mundo me trouxeste.

SANTA MÃE!!!


Alberto Afonso, Caderno nº 36

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